terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lutos do meu Sansei

Penteando o movimento,
Momento arisco, saboroso,
Curvas do meu gingar,
Tijelas com mingais a preparar,
Caçando no mato, controlando a batuta,
Lidando na lavoura do perito,
Jubileu em terra firme, pasto do boi de chifres potiguares,
Questões entram e saem pela porta do "Chacan"!
Ternos, pichorras, gangorras, meretissimos e Maradonas,
Teu pinhal com mãos de paraiso,
Abra-te para o vigor das pratileiras sem temperos,
Que logo veras salsichas flutuantes,
Ao ter o horizonte em minha frente eu digo...
Lutos do meu Sansei...

Lendas Mortiferas

Lendas passadas a ferro,
Histórias em brasa no fogão a lenha,
Guaximis caindo em queda livre sem para-quedas,
Batman jogando fut-volei em Copacabana,
Xuxa descascando e comendo banana.
Bengalas remotas a olho vibrante,
Chinelos com pregos em pés gigantes,
Bolhas triunfam o nada a dizer,
Vidraças sem vidros é o que vou dizer.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Visão de um emuxo!

Como a lua está vazia hoje,
parece saco furado.
Seus olhos choram negro,
meu pai se chama Breno.
Eu admiro o seu aroma,
onde se meteu o Osama?
Dados vão, dados vem...
e eu sigo chorando e nada bem.
Meu gato Felix hoje fez pipi,
porque será que os gatos fazem xixi?
Será que pelo mesmo motivo que as pombinhas fazem coco?
Acho que isso hoje mudou meu horizonte
e minha maneira de ver a vida.

Jubas Magnólias

Contando o constantino, pássaros pelados avisam a tragédia,
Trens voadores sem governo, sem marcha, sem soldado, sem cabeça, sem papel.
Miragens ao pôr do poente poeteiro,
Migalhas partidas nas maõs do vulgo vigario,
Coelhos com cachopas e bigórnas azedas,
Para onde vamos quando o precipicio subir?
Para onde vamos quando o chão cair?
Para onde vamos quando perdermos o mapa?
Para onde vamos quando não quisermos mais nada?
Para onde vamos quando não temermos o que não existe?
Para outro lugar talvez, somente outro lugar para temer novamente.
Desodorante, pão de milho com leite quente!
Lambada em Jubas Magnólias do meu sessar.

Blu Blu Blu, borbulhas canadenses

Blu blu blu plon plon, borbulhas ao mar, cristais a brilhar. Blu blu blu plon pluf, gingas de porcelana, moitas ao luar. Gluti gluti do meu dizer, macacos ariscos com pelos bugres. Minhocas farejam psicóticamente o tambor do maestro. Naufragos em morros borboléticos, sapatos ao forno com bóias frias. "Plin" disse o homem correndo, ao seu ser sendo o que não era para saber sobre sua muquéca!